Objetivo: Demonstrar o tempo de sangramento indicativo de alteração nas plaquetas.
Princípio: Esse exame é normalmente solicitado como forma de complementar os outros exames e é útil para detectar qualquer alteração nas plaquetas e é feito por meio da realização de um pequeno furo na orelha, que corresponda à técnica de Duke, ou de um corte realizado no antebraço, chamada de técnica de Ivy, e, a seguir, contagem do tempo em que há o estancamento do sangramento.
Material: Lanceta; papel de filtro ou papel toalha; cronômetro; algodão; álcool 70%.
Método: Para fazer a técnica de Ivy, é aplicada pressão no braço do paciente e, em seguida, é feito um pequeno corte no local. No caso da técnica de Duke, o furo na orelha é feito por meio de uma lanceta ou um estilete descartável. Em ambos os casos, o sangramento é avaliado a cada 30 segundos por meio de um papel filtro, que absorve o sangue do local. O teste tem fim quando o papel filtro não absorve mais o sangue.
Interpretação: Após a realização do furo, o médico ou técnico responsável pelo exame contabiliza o tempo que o sangue coagula e monitora por meio de um papel filtro que absorve o sangue do local. Quando o papel filtro não absorve mais o sangue, o teste é terminado. Caso o exame tenha sido feito por meio da Técnica de Ivy, que é a do braço, o tempo normal de sangramento é entre 6 e 9 minutos. No caso da técnica de Duke, que é a da orelha, o tempo normal de sangramento é entre 1 e 3 minutos.
Comentário: Na aula pratica uma aluna se voluntariou para fazer o teste de tempo de sangramento e a técnica a ser realizada foi o da técnica de Ivy. Utilizamos álcool 70% e um pedaço de algodão para higienização da região que seria perfurada, ao limparmos o local usamos uma lanceta para fazer o corte na ponta do dedo indicador, em seguida observamos o tempo de sangramento, a fim de absorver o sangue até que parasse por completo usamos um pedaço de papel. Calculamos com o cronometro o tempo em que parou o sangramento e foi exatamente em 3 minutos.
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