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Coloração de Ziehl-Neesen

  • Foto do escritor: Microbiologia grupo 2
    Microbiologia grupo 2
  • 4 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 23 de jun. de 2022




Objetivos: Elaborar uma coloração para identificar os Bacilos Álcool-Ácido-Resistentes (BAAR) em material biológico, essencial no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas causadas por Micobactérias, tais como tuberculose e Hanseníase.


Princípios: Existem bactérias que são resistentes à coloração, porém quando coradas, resistem fortemente à descoloração, mesmo quando submetidas a ácidos fortemente diluídos e ao álcool absoluto, sendo assim denominadas de bacilos álcool-ácido-resistentes (BAAR), essa característica é exemplificada por conta do alto teor de lipídeos estruturais na parede celular, que corrobora na hidrofobicidade, dificultando a ação dos corantes aquosos. Um exemplo de ácido graxo altamente presente na parede celular dessas bactérias é o ácido micólico.

Na técnica de Ziehl-Neelsen, após o processo de coloração da amostra, a fucsina de Ziehl irá corar todos os elementos celulares de vermelho, porém após a descoloração com o álcool, somente os bacilos álcool-ácidos-resistente irão continuar preservando a cor vermelha, os demais elementos celulares na amostra serão descoradas.

Então, para podermos visualizar os outros elementos celulares (descorados) na amostra, deve-se utilizar azul de metileno, que dará um contraste, deixando os elementos celulares em azul e os bacilos álcool-ácidos-resistentes continuarão em vermelho.


Material: Laminas, swab estéril, solução de fucsina fenicada, solução de azul de metileno, solução de HCl a 5% em álcool, lamparina à álcool, fósforo, álcool comercial.

Observação: houve a substituição do swab estéril por cotonete e a lamparina à álcool por vela comum.

A amostra biológica coletada foi a do professor Dr. Luis Carlos.


Método

  1. Fixar a lâmina com o calor;

  2. Cobrir o esfregaço com fucsina fenicada;

  3. Aquecer em chama até emitir vapores; Iniciar a contagem de cinco minutos.

  4. Lavar suavemente a lâmina em água;

  5. Colocar álcool-ácido clorídrico, até que o corante não se desprenda mais (cerca de dois minutos);

  6. Lavar a lâmina com água;

  7. Cobrir o esfregaço com azul-de-metileno (durante trinta segundos);

  8. Lavar a lâmina com água;

  9. Deixar secar e observar ao microscópio com a objetiva de imersão.


PASSO-A-PASSO NA PRÁTICA:



Visualização da amostra coletada

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Blog destinado à fins informativos e avaliativos da disciplina de Microbiologia do Curso de Enfermagem - Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

 

Composto por Amanda Santos Barros, Ana Clara Laundos Oliveira, Ana Karoline Mota da Silva, Ana Elizia Denadai Resende, Andressa Barros Farias de Melo, Nicoly de Oliveira e Sara Laís Costa.

Alunas do Segundo Período de Enfermagem (2021.2), Turma 32.

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